sexta-feira, 7 de maio de 2010

Às Mães

Flor by Renata Barbosa É tarefa árdua adjetivar pessoas tão próximas de humanidade perfeita. As MÃES.

Se o mundo inteiro tomasse a decisão difícil de parar com os trabalhos, cursos, estudos e olhos grudados nas televisões e suas histórias fictícias seria presenteado com uma aula de vida e AMOR ministrada por mestres maternos com formação rica e especial. As MÃES.

Não há como distanciar MÃE de AMOR e se há alguma que foge do padrão. Exatamente! Por mais que a diversidade impere as vitoriosas MÃES seguem um padrão que se insere no AMOR, essas também não estão distantes deste AMOR.

Sabe, queridos leitores, hoje não quero me preocupar com regras de português ou redundâncias, quero permitir liberdade às mãos, usar frases feitas... Será que ainda é possível criar novas frases de AMOR para as MÃES? Este seria o concurso mais difícil para a humanidade: Crie uma frase nova de AMOR às MÃES.

“O AMOR é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer”. Será que Camões escreveu pensando nas MÃES? Quem poderá saber?

Um dia, há anos atrás, um velho amigo estava a palestrar sobre família e, com voz suave, pediu para que os presentes fechassem seus olhos. Naquele instante de silêncio percebi que se configurava um momento para as MÃES. E acertei. A lembrança mais concreta foi quando ele pediu para que imaginássemos o rosto de nossas MÃES; Para que aproximássemos imagem tão viva e acalentadora ao ponto de olharmos nos e os olhos de nossas MÃES; depois pediu para que percebêssemos as rugas localizadas ao lado dos olhos delas com a seguinte questão: _Por quantas destas rugas sou responsável?

Esta questão e reflexão até hoje me perseguem. Não com culpa. Aprendi a olhar para minha MÃE – nos olhos – e por eles tentar desvendar alguns segredos. Isso mesmo! Tentar a missão impossível de desvendar, descobrir, não algo a mais, mas algumas das coisas que AMORosamente as MÃES escondem para não sofrermos ou sermos afligidos por temores temporais.

Outro dia ouvi no meio de uma música do Renato Russo, ele gritar: _”Quem AMA não pode sofrer!” E pensei assim: Sendo o AMOR um algo desconhecido e ao mesmo tempo reconhecidamente perfeito, reitero o início ao afirmar que MÃES são os seres mais humanos na essência da perfeição que é o AMOR.

Elas não são nem as rosas ou perfumes líquidos, são o frescor aromatizado que fica no ar e é perceptível em breves suspiros por intermináveis momentos.

Agora, com olhos repletos de lágrimas, relembro o dia em que disse pela primeira vez, que AMAVA minha mãe. Fora um dia...*

Perdoem-me! Já não consigo mais escrever.

Perdoem-me! Ainda estou aprendendo a amar!

_Mãe, eu te amo!

_Mães, nós amamos vocês!

Até a próxima!

Angelo Márcio.

*Por favor, leiam o post UTI que entenderão porque parei o texto tão repentinamente.

2 comentários:

Vera (Deficiente Ciente) disse...

Que linda demonstração de amor por sua mãe, Angelo! Ficou emocionado, não é? Também não é para menos...Fico imaginando a coragem, a sabedoria, o carinho e a garra de sua mãe.

Depois do meu acidente, a pessoa que mais me encorajou foi minha mãe. Ela é minha referência. Não sei o que seria sem ela...

Por favor, diga a sua mãe que eu mandei mil beijos para ela.

Bom final de semana e abraços, Angelo!

Angelo Márcio disse...

Muito do que não consigo falar externo aqui no blog e minha mãe merece muito, mas muito mais mesmo. Não conheço pessoa mais forte e creio assim também seja sua mãe, Vera.
Mãe não mede consequências é apenas mãe.

Passarei os mil beijos para ela e obrigado.

Ah! Abrace sua mãe por mim.

Abração!

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...